Romênia (bbabo.net), - Não há perigo neste momento de um envolvimento militar da Romênia ou da Aliança do Atlântico Norte na crise na Ucrânia, diz o ministro das Relações Exteriores, Bogdan Aurescu. Ele enfatizou que nenhum romeno deveria ter medo disso.
“A Romênia, como estado membro da OTAN, atualmente se beneficia de todas as garantias de segurança que pode ter. Como um estado aliado, estamos totalmente protegidos pelo guarda-chuva de segurança aliado”, disse o ministro após audiências no Parlamento. “Nenhum cidadão romeno deve ter medo do envolvimento da Romênia em um conflito militar, porque isso não vai acontecer”, disse ele.
“É verdade que se a Rússia iniciar um conflito militar, uma agressão militar contra a Ucrânia, a situação de segurança em geral a nível europeu se deteriorará ainda mais. Obviamente, tal situação afetará a Aliança do Atlântico Norte como um todo, incluindo a Romênia. Mas não há perigo neste momento de um envolvimento militar da Roménia ou da Aliança do Atlântico Norte”, acrescentou o ministro.
O FM Aurescu também disse que o procedimento para o retorno à Romênia de alguns funcionários não essenciais e familiares do pessoal diplomático ucraniano foi concluído.
“Em relação à Embaixada da Romênia em Kiev, no momento temos 15 pessoas da equipe da embaixada. A embaixada está em pleno funcionamento. Retiramos alguns dos funcionários não essenciais, mais precisamente dois funcionários da embaixada, que já se encontram na Roménia”, explicou o ministro.
“Não há necessidade de uma nova redução de pessoal neste momento, e é importante que enviemos esta mensagem unitária aos Estados-Membros da União Europeia. Todas as embaixadas dos estados membros da União Europeia em Kiev têm a mesma lógica de funcionamento neste momento”, argumentou.
Durante as audiências nas Comissões de Política Externa do Senado e da Câmara dos Deputados, o ministro disse ainda não há sinais de que a situação de segurança no Mar Negro esteja “realmente” desativada, depois que a Rússia anunciou que está retirando parte do os militares da fronteira com a Ucrânia.
“É muito importante que os esforços diplomáticos continuem, é igualmente extremamente importante que essa desescalada ocorra concretamente no terreno”, acrescentou Aurescu.
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